Mercado de recondicionados vai continuar a crescer
Os consumidores estão a comprar menos smartphones novos e incrementam assim o mercado de recondicionados que é muito mais ecológico e amigo do ambiente.
De acordo com um recente estudo da IDC, o mercado de recondicionados prevê uma taxa de crescimento anual de 11,2% até 2024, o que representa um valor global de 65 mil milhões de dólares durante este período.
Entre 2019 e 2021 este mercado já registou um salto de 9,2%. Estes números representam uma tendência crescente: cada vez mais, os consumidores estão a afastar-se da compra dos modelos mais recentes, optando por smartphones recondicionados, de gerações anteriores que são mais baratos, disponibilizam também as mais recentes funcionalidades, e uma vez que estão a ser reutilizados tornam-se mais ecológicos e ambientalmente sustentáveis. Como resultado desta opção, mais dispositivos estão a ser entregues para recondicionamento em vez de definharem em gavetas de secretária ou descartados como lixo eletrónico.
Os iPhones recondicionados são a alternativa mais económica para os consumidores e as empresas que procuram poupar dinheiro na compra de um equipamento topo de gama. Por outro lado, a oferta de recondicionados possibilita a entrada em mercados e classes sociais, onde normalmente este tipo de equipamento mais sofisticado não teria presença. A partir do momento em que estes consumidores adquirem, por exemplo, um iPhone recondicionado, estão a permitir que a própria Apple possa expandir a sua marca, bem como o seu ecossistema de aplicações, serviços e acessórios.
Os dados da Gartner também apoiam o estudo da IDC: registou-se uma enorme queda (20,2%) nas vendas de novos smartphones no primeiro trimestre de 2021, e um aumento correspondente de 24% nas vendas de equipamentos recondicionados durante o mesmo período. “Em contraste com os recentes declínios no mercado de novos smartphones, bem como as previsões de crescimento mínimo das principais marcas, ao longo dos próximos anos, o mercado usado de smartphones não mostra sinais de abrandamento”, afirma a pesquisa da IDC.
De acordo com o referido estudo, atualmente os consumidores atualizam os seus smartphones de três em três anos e já abandonaram a prática de trocar de telemóvel todos os anos. Por um lado, as atualizações de software fazem com que os telemóveis mais antigos melhorem a sua performance, por outro lado, os designs de hardware não mudam muito de ano para ano, pelo que, os dispositivos menos dispendiosos estão a receber funcionalidades anteriormente encontradas apenas em smartphones topo de gama.
Paralelamente, a crescente popularidade das plataformas de e-commerce para smartphones usados e recondicionados tem vindo a estimular a procura neste mercado que é fortemente impulsionado por melhorias nos métodos de recolha, classificação, reparação de smartphones e a sua venda online e offline.
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Fonte: ComputerWorld