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Alunos da Católica do Porto criam ‘Netflix do Direito’

Alunos da Católica do Porto criam ‘Netflix do Direito’

Vídeo-aulas criadas por outros alunos, casos práticos e seminários sobre Direito vão estar ao alcance de estudantes, mediante uma subscrição mensal. Serviço deve ficar online no primeiro trimestre de 2021.

Três estudantes da Universidade Católica do Porto vão criar uma plataforma digital que disponibiliza conteúdos didáticos em troca de uma subscrição mensal. A ‘fórmula Netflix’ aplicada ao ensino superior prevê a criação de aulas em vídeo, casos práticos e seminários surge como resposta às exigências criadas pela pandemia com o estudo à distância. O projeto é financiado pela Bolsa Startup Voucher e deve ficar online já no primeiro trimestre de 2021.

Alguns dos melhores alunos de mestrado da Católica do Porto vão criar as vídeo-aulas e Ana Campos, estudante da Faculdade de Educação e Psicologia, envolvida na criação da ideia, vai ser responsável pela certificação da qualidade didática do ensino. Luciano Rezende, estudante da Escola do Porto da Faculdade de Direito da Universidade Católica e Henrique Varino da Silva, aluno finalista da licenciatura em Direito, são os outros dois mentores do projeto.

“A nossa plataforma será construída como uma espécie de ‘Netflix do Direito’, onde iremos segmentar os temas de estudo pelos grandes ramos – Direito Privado, Direito Civil, Direitos Reais –, de forma a oferecer uma grelha de conteúdos abrangente e que possa ser útil a todos estudantes de Direito em Portugal, independentemente da Faculdade que frequentem”, menciona Luciano Rezende em comunicado de imprensa.

Os dois alunos de Direito envolvidos no projeto frequentaram o programa ADN do Jurista, uma iniciativa que visa o desenvolvimento integral e transversal dos estudantes e que lhes permitiu desenvolver um conjunto de competências essenciais para esta iniciativa. “No ADN do Jurista ficou claro que não basta apenas ter uma grande bagagem teórico-jurídica se não somos capazes de adaptar o método e a mensagem, consoante o público a que visamos transmitir o nosso conhecimento”, conclui Henrique Varino da Silva.

Fonte: ExameInformática